Como se já não bastasse o escasso sistema de saneamento, os belemitas passaram agora, a conviver com outra situação inusitada: a depredação de suas ruas e avenidas. Os problemas tiveram início a partir da disponibilização da obra que veio reestruturar o sistema de distribuição de água, que dá sinais de fadiga, deixando milhares de pessoas sem água potável, mesmo se encontrando a cidade, a beira do Rio São Francisco, majestoso rio da integração nacional.
Como as obras se arrastam a passos de tartaruga, foi necessário à população se reunir a fim de buscar as soluções, procurando o Ministério Público do Estado de Pernambuco, que teria chamado os representantes das empresas responsáveis pelas obras, fazendo-as assinar os competentes Termos de Ajustamento de Conduta. A ideia surtiu efeito, pois as empresas, que vinham quebrando os calçamentos indiscriminadamente, receberam recomendações para promover os acertos e ao mesmo tempo fechar as valas com as pedras próprias para o calçamento. É terminantemente proibido abrir novas valas sem que as antigas sejam fechadas.
Pelo andar da carruagem, essa obra ainda vai dar muito o que falar; daqui a pouco haverá eleições e quem sabe uma nova ordem de paralisação das obras, que teria o objetivo de não trazer danos à imagem dos políticos da terra.
Mesmo com um problema de grande seriedade, há pessoas que conseguem ser talentosas na arte de criar: Seu João, do Alto do Bom Jesus, diz que é bem provável que tenha achado em nossa cidade um tatu ou um peba gigante, dados os quebras quebras que tomam conta da cidade.
