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terça-feira, 28 de maio de 2013

Agricultores de Cabrobó investem em tecnologia a fim de recuperar o titulo de Capital da Cebola

Os agricultores Sergio Torres e Quinca de Umburana fazem parte de um seleto grupo de produtores de cebola no municipio de Cabrobó, que vem investido alto em tecnologia para melhorar a produção, diminuir os custos e dar mais qualidade ao produto. A cultura da cebola já foi nos anos 70 orgulho para os produtores de Cabrobó, a grande quantidade de plantios e consequentemente as produções em níveis elevados, levou o nome da cidade ao reconhecimento nacional como a capital da cebola. No entanto, os altos custos dos insumos, mão de obras sem preparos, terras cansadas e a ausência de uma política de apoio por parte dos governos, causaram prejuízos crescentes e, o resultado foi à queda na produtividade.
Mesmo continuando sem o apoio necessário por parte dos governantes, os poucos produtores que sobreviveram as intermináveis crises e insistem em cultivar a cebola, procuram por conta própria colocar na terra o produto que ainda é o orgulho do agricultor de Cabrobó. Logo a margem da BR 428 quem sai de Cabrobó em direção a Petrolina na altura do KM 16, enxerga a sua direita uma linda plantação de cebola que é um verdadeiro colírio para os olhos de quem duvidava da capacidade do municipio em manter a tradição da cultura da cebola.
São quase 11,5 hectares de plantio de cebola, sendo 10 da IPA 11 e 1,5 da IPA 10, segundo Sergio Torres um dos sócios do plantio, no sistema convencional o custo ficaria super elevado, consequentemente a produção seria bem abaixo do esperado. Já no sistema de gotejamento os custos são diminuídos na mão de obra, pois, em uma plantação da mesma quantidade seria necessário pelo menos 8 trabalhadores diariamente, com o sistema de gotejamento 2 trabalhadores são suficientes na manutenção do plantio.
Sergio adiantou ainda, que por conta do sistema de gotejamento há um controle com eficácia das pragas, o que não é possível na utilização do sistema convencional. Com o controle disse Sergio, “melhora a produção, a qualidade e diminui os custos, na plantação de 11,5 hectares há segundo o próprio Sergi uma estimativa de colheita de aproximadamente 60 toneladas por hectares, o que não seria possível no sistema convencional”. Afirmou Sergio Torres, agricultor.
Blog: O povo com a Notícia
Fonte: Blog do Didi Galvão