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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Serra Talhada: Clima esquenta entre sindicato (Sintest) e prefeitura; tese de greve ganha força


O tempo esquentou entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintest) e o governo petista de Luciano Duque (PT). O prefeito insiste em conceder reajuste diferenciado aos servidores e professores, o que vem provocando desconforto na categoria. Na terça-feira (21), houve uma oferta de reajuste de 1,2% aos servidores administrativos e 6,6% aos professores. Nesta quarta-feira (22), o governo avançou quase nada  oferecendo 4,7%  aos administrativos e 7,9% aos docentes. A categoria cobra um aumento de 13% unificado para as partes.
Após ser informado da contraproposta salarial, o sindicalista e vereador Sinézio Rodrigues (PT) resolveu dar uma sugestão ao prefeito Luciano Duque. “Se o governo cortar alguns vícios da máquina pública, cortando gastos como gratificações de comissionados e locação de alguns veículos, pode dar um reajuste melhor à categoria”, disse Rodrigues. Segundo ele, nesta quarta-feira (22), vários servidores ligaram para o vereador mostrando a insatisfação com a proposta do governo.
GREVE
Diante o impasse, Sinézio Rodrigues não descartou a decretação do estado de greve na próxima segunda-feira (27), quando será realizada uma assembleia no colégio Cônego Torres. “Repito que o melhor caminho é o diálogo porque tivemos grandes conquistas na gestão do ex-prefeito Carlos Evandro. Agora é diferente. Este é um governo do PT. Um governo que tem sensibilidade e está aberto a negociação. Mas se não houver acordo a greve é inevitável”, sentenciou.

Durante a conversa com a reportagem do FAROL, Sinézio Rodrigues fez questão de elogiar a postura do secretário de Educação, Israel Silveira. “Ele (Israel) está sensível ao nosso pleito. O problema são alguns tecnocratas do governo que estão com uma visão unilateral da história. Não conseguem enxergar além disso”, alfinetou Rodrigues.
O OUTRO LADO
Entretanto, segundo nota enviada pela Assessoria de Comunicação da prefeitura, o secretário Israel Silveira não está tão sensível quanto parece. “Infelizmente o Sintest está exigindo um aumento linear de 8,5% para todas as categorias, podendo chegar a 8% como já deixou claro acatar o próprio Sinézio”, revelou o secretário, afirmando que acredita numa solução pacífica para o caso.
De acordo com Israel Silveira, desde de dezembro de 2012 que a prefeitura paga um piso salarial superior ao piso nacional dos professores. “Em 2012, quando o piso era R$ 1.451 já pagávamos R$ 1.465″. Ele alega que, mesmo com o novo reajuste no piso, para pouco mais de R$ 1.500, a contraproposta da prefeitura ainda deixa o salários dos professores de Serra Talhada acima da base que é ofertada nacionalmente.

Blog: O povo com a Notícia
Fonte: Farol de Notícias