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quinta-feira, 27 de junho de 2013

“Foi uma perda muito grande que eu tive”, diz o pai dos jovens assassinados por policial militar no Ipsep II

imageA dor dos familiares do jovem assassinado por um policial militar da Bahia no bairro Ipsep ll também foi destaque durante as manifestações desta quinta-feira (27) em Petrolina. Inconformados com o crime, familiares dos irmãos Johannes Andrade e Jonathan Andrade foram às ruas pedir que o acusado, o PM Anderson Nerole Pile, seja punido.
imagemO crime, que chocou a população, aconteceu na madrugada da última segunda-feira (24), em frente à residência dos jovens. De acordo com testemunhas, os irmãos, estavam chegando em casa depois de sair do pátio de eventos onde acontece o São João do Vale, quando tudo aconteceu.

O pai dos jovens, Valdemar Rodrigues, conta que não houve luta corporal e que seu filho, Jonathan, teria sido assassinado covardemente. “Ele (acusado) chegou na minha casa e fez um gesto obsceno para meus filhos e também disse alguma coisa, aí meu filho não entendeu o que ele tinha dito e baixou a cabeça na porta do carro para ouvir o que ele estava dizendo, e foi aí que ele deu um tiro na cara do meu filho. O outro (irmão) correu para ajudar. Não houve luta corporal, ele matou meu filho covardemente ”, contou o pai.
Protesto e dor
Vestidos de branco e com uma faixa na qual estava escrito: “Você foi capaz de ceifar não só uma vida, mas uma família por inteiro”, os familiares foram às ruas pedir que o PM seja julgado. “A gente só quer agora é justiça. Que esse assassino seja punido pela justiça comum, porque no batalhão não é punição, ele já mora lá mesmo. Ele tem que pegar a pena máxima porque ele está para defender a sociedade e tirou a vida do meu filho, isso não é polícia”, lamentou o pai.
Ainda muito abalado, Valdemar pediu apoio da sociedade para que o acusado seja julgado e condenado. “Eu queria só pedir apoio da sociedade porque foi uma perda muito grande que eu tive e isso não pode acontecer com outro pai de família. Ele (acusado) tem que ser condenado e tem que pagar pelo crime que cometeu. Meu filho pouco saiu de casa e aí vem esse mau elemento tirar a vida dele, sem dar a mínima chance de defesa para ele”, disse, emocionado.
Apesar de também ter sido atingido pelos disparos, o irmão de Jonathan, segue internado e se recupera lentamente. “Meu outro filho, graças a Deus, está se recuperando. A gente sabe que a recuperação é lenta, mas com fé em Deus ele vai ficar bem”, finalizou o pai.
O acusado está preso no 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Juazeiro, onde permanece à disposição da justiça.
Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: Magnólia Costa/Blog do Banana