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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Professores da rede particular de Pernambuco mantêm paralisação


Cerca de 300 mil estudantes da rede particular de ensino devem continuar sem aulas pelo menos até a próxima terça-feira. A greve por tempo indeterminado dos professores, deflagrada na última quarta-feira, foi mantida pela categoria após a oitava rodada de negociações com os donos de escolas. nesta quinta-feira(06) 16 grandes escolas do Recife ficaram sem aulas. Além das instituições de ensino da capital, unidades de Caruaru, Garanhuns e Petrolina também fecharam as portas por falta de docentes. De acordo com o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), a adesão à greve foi de 60%. A expectativa é de que o apoio aumente hoje. Por isso, o sindicato continua a realizar mobilizações em frentes às escolas. Ontem, o piquete foi feito com carros de som. A próxima negociação acontece às 15h da próxima terça-feira.

A pauta de reivindicações dos professores pede melhorias financeiras para a categoria, como unificação do piso salarial para R$ 12 hora/aula, adicional por tempo de serviço e reajuste de 10% no salários. Itens como hora aula atividade, bônus para compras de livros, assinaturas de jornais e revistas e tíquete alimentação podem ser removidos da pauta. “Até a sétima rodada de negociação, os patrões apenas rejeitavam nossos pedidos. Agora, após o grande número de escolas sem aulas, eles opinaram sobre as reivindicações”, afirmou o secretário geral do Sinpro Pernambuco, Gabriel Pimenta. Atualmente, o piso para professores do ensino infantil e fundamental 1 é de R$ 6 por hora/aula e do fundamental 2 e ensino médio é de R$ 7,04. Assim, o salário base fica entre R$ 630 e R$ 924 mensais, para uma média de 25 horas/aula semanais. 


Blog: O povo com a Notícia

Fonte: Diário de Pernambuco