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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Professores da rede privada de Pernambuco deflagram greve

 
Foi decretada por unanimidade no fim da manhã dessa quarta-feira a greve por tempo indeterminado da rede particular de ensino de Pernambuco. A decisão foi tomada em assembleia simultâneas realizadas no Recife, Caruaru, Petrolina e Limoeiro. Agora à tarde, já não haverá aula nas principais escolas da cidade do Recife. Amanhã, às 15, os professores se reúnem com o sindicato patronal para mais uma negociação na sede da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em Pernambuco, na Avenida Agamenon Magalhães, no Espinheiro. Com a paralisação, cerca de 500 mil estudantes da rede particular ficarão sem aulas.

A categoria reivindica por unificação dos pisos em R$ 12, por hora/aula, vale-alimentação de R$ 15, bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco para compra de exemplares, assinatura de jornais e revistas para as salas dos professores, e planos de saúde. Os professores também querem a redução do número de alunos nas salas de aula no ensino médio, que hoje chega a 50 estudantes, para no máximo 35 alunos, e no ensino infantil, para no máximo 25 crianças. Eles também pedem o pagamento de 15% de hora extra por atividades realizadas fora da sala de aula, como correção de provas e preparação das aulas. 

As negociações começaram em abril e, na semana passada, os professores apresentaram uma contra-proposta. Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Jackson Bezerra, na tarde dessa quarta, os professores irão se reunir na sede do sindicato, na Rua Almeida Cunha, na Boa Vista. Eles irão se organizar para sair e fazer piquetes nas portas de escolas particulares que insistirem em furar a paralisação. 


Blog: O povo com a Notícia
Fonte: Diário de Pernambuco/Blog do Assis Ramalho