A pesquisa da MDA divulgada ontem, feita por encomenda da Confederação Nacional dos Transportes, ainda mostra um quadro indefinido para a eleição presidencial do próximo ano. Ela confirmou o que o Datafolha e o Ibope já tinham detectado em pesquisas anteriores: uma queda brutal de popularidade da presidente Dilma Rousseff após os protestos de rua do último mês de junho. Ela tinha há um mês 58,8% de intenções de voto e entrou no mês de julho com 33,4%.
À exceção do senador Aécio Neves, que deve encabeçar a chapa do PSDB, os outros candidatos da oposição cresceram. A ex-senadora Marina Silva subiu de 12,5% para 20,7% e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de 3,7% para 7,4%. Marina se beneficia do desgaste geral dos políticos e dos partidos, e do “recall” da eleição de 2010 na qual obteve aproximadamente 20% dos votos. Já Aécio está à procura de um discurso que seja convincente como oposição.
Quanto a Eduardo Campos, dobrou seu percentual de intenções de voto mesmo não tendo se assumido, ainda, como candidato presidencial. Mas isso ainda é insuficiente para uma tomada de posição. Ele só pode assumir-se como candidato após fechar alianças partidárias que lhe assegurem pelo menos cinco minutos de televisão. Do contrário, o projeto ficará prejudicado.
A barreira – A “PEC dos Mensaleiros” de autoria de Jarbas Vasconcelos deve ser aprovada hoje na CCJ do Senado, mas no plenário da Câmara dificilmente passará.
Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: Blog do Inaldo Sampaio