A estimativa sobre o meteórico patrimônio construído por Henrique Maciel é do delegado Carlos Couto(foto), um dos responsáveis pela operação que culminou na prisão do suspeito e de sua mulher, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos, na residência do casal, na Imbiribeira. Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão.
"Esses valores não são suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou o delegado. No momento da prisão, que ocorreu na residência do casal, na Imbiribeira, a polícia encontrou US$ 300 mil em espécie. No local, havia também três carros de luxo e um quadriciclo.
O negócio consistia numa proposta simples: os cadastrados respondiam perguntas de conhecimentos gerais pelo site, em troca da promessa de remuneração de 2% ao dia durante um ano. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, e não da comercialização de produtos ou serviços. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.
Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel chegou a afirmar que a empresa não prometia ganhos financeiros, e sim, crédito de publicidade digital.
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Fonte: Diário de Pernambuco