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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

"Governo não se opõe a igualar salário de bombeiros e PMs do Estado ao do Distrito Federal", diz secretário

Policiais militares, civis e agentes penitenciários de Pernambuco entregaram as pautas de reivindicações das categorias ao governo do Estado nesta quinta-feira (15). Representantes de cada corporação se reuniram com o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, após passeata à tarde pela Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife. A principal reivindicação dos manifestantes é que o governador apoie a PEC 300, que consiste na criação de um piso salarial nacional para PMs e bombeiros equiparado a outros servidores. De acordo com Marcelo Canuto, o governo estava pronto para tratar sobre PEC 300. Mas as autoridades se surpreenderam com a presença dos policiais, bombeiros e agentes. “Alguns sindicatos aproveitaram para renovar as pautas de reivindicações e nos entregaram. Recebemos elas e vamos marcar novas rodadas de negociações posteriormente”, disse o secretário. Em relação à PEC, Canuto explicou que o governo não é contrário á equiparação salarial. “Ela foi aprovada em primeiro turno na câmara e ainda vai ter o segundo. Se for de fato decretada, todos os estados terão um prazo para cumprir isso. Nós simplesmente não podemos passar por cima disso”, alegou.
Passeata
Por volta das 15h30, cerca de 400 policiais militares e bombeiros saíram da Praça do Derby e seguiram sentido Olinda, com apitos e um trio elétrico. Logo após o viaduto da Avenida Norte, eles se encontraram com os policiais civis e agentes penintenciários e foram até o Centro de Convenções, aumentanto o número de participantes para aproximadamente 600. No local, o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Renildo Bezerra, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Cláudio Marinho, e o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco, Nivaldo Oliveira, foram convocados pelas categorias para formar uma comissão e conversar com o representante do Estado. De acordo com o diretor da Associação dos Policiais Civis de Pernambuco, Lenivaldo Júnior, cada categoria luta, além da aprovação da PEC 300, por outros direitos. “A luta dos agentes penitenciários, por exemplo, é para que os profissionais sejam reconhecidos como policiais civis”, disse. "Já a PM quer que a PEC 102 seja aprovada, para deixar de ser militar e se aproximar mais da questão dos direitos humanos”, explicou o diretor administrativo da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASSP-PE) Sérgio Lima.

Veja entrevista do secretário ao Portal NE10:


Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: Blog Diniz K-9