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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Médicos decidem não parar e elegem personas non gratas, entre eles Humberto Costa

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Apesar do indicativo, a classe médica de Pernambuco decidiu na noite desta segunda-feira (26) que não entrará em greve. A decisão foi tomada durante uma Assembleia Geral Extraordinário (AGE), promovida pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), na Associação Médica de Pernambuco (AMPE). De acordo com a categoria, "o momento não é de greve", o que segundo eles seria um desserviço à população. Para os representantes do movimento, antes de entrar em greve é necessária uma maior adesão da classe médica. Pernambuco tem aproximadamente sete mil médicos inscritos no Simepe, ainda assim, apenas cerca de 180 profissionais compareceram à reunião. 

Os médicos ameaçaram paralisar os atendimentos como forma de demonstrar o aborrecimento da categoria com a Medida Provisória 621/2013 e a importação de médicos estrangeiros sem a aplicação do exame Revalida. Apesar de não aprovar a greve, os profissionais decidiram intensificar o Movimento Nacional Médico, com ações publicitárias em que a população será informada sobre as questões envolvendo o programa Mais Médicos.

Como parte das ações, 52 sindicatos se reunirão nesta terça-feira (27), no Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, para decidir os rumos do movimento. De maneira geral, os médicos irão seguir defendendo a realização do exame Revalida por parte dos médicos estrangeiros.
Além de não decretarem greve, os médicos que participaram da assembleia elegeram o senador Humberto Costa (PT-PE) e Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde, como personas non gratas pela classe médica por não apoiarem o Movimento Médico.

Outra decisão da categoria foi denunciar ao Conselho Medicina de Pernambuco (Cremepe) os médicos Paulo Santana, coordenador pedagógico de um curso de três semanas ministrado aos médicos estrangeiros, e Rodrigo Cariri, tutor do programa Mais Médicos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os profissionais são acusado de uma infração médica prevista no artigo 49 Código de Ética Médica do CFM, que disserta sobre "assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a finalidade de obter vantagens".

Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: NE10