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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Rede Globo assume seu lobby pela Rede de Marina Silva

O jornal O Globo, da família Marinho, abriu campanha para que a Rede Sustentabilidade, partido que Marina Silva pretende criar, seja validado mesmo sem o número mínimo de assinaturas exigido por lei. Na coluna "Debate diverso", Miriam Leitão afirma que "se Marina for barrada, por não cumprir um número de assinaturas, será um crime contra a democracia".

Ora, crime ocorre quando alguém não cumpre a lei. E o supprocurador da Justiça Eleitoral Eugênio Aragão, que, na última sexta-feira, divulgou parecer contrário à criação da Rede, não tem o direito de ignorá-la. Ele também rebateu, segundo o Painel da Folha, reclamação da Rede sobre a demora na validação das fichas de apoio ao partido. Seu parecer diz que a demanda temporal "é previsível" e que os fundadores da sigla deveriam ter levado isso em consideração.

No Globo, outro que pede um "jeitinho" para a criação da Rede Sustentabilidade é Merval Pereira, que cometeu o ato falho de chamar o partido de "Rede Solidariedade". Segundo ele, há um movimento suprapartidário em defesa da candidatura Marina e, caso o registro do partido seja negado, o caso irá ao STF – com apoio do Globo, é claro. No mesmo jornal, Ilimar Franco informa que a ex-senadora tem convite para concorrer pelo pequeno PEN, caso seu partido não seja criado a tempo.

A pressão exercida pelo jornal dos Marinho sobre a Justiça Eleitoral deixa claro que, para o Globo, a lei é apenas um detalhe. O que importa, realmente, são os interesses políticos. 

Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: Tribuna Hoje/Blog Pajeú da Gente