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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Brasil realizará o seu primeiro leilão de energia solar na semana que vem

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Trinta e uma empresas participarão do leilão na próxima segunda-feira (18). Alemanha abastece 8 milhões de residências com energia; Brasil só 1,5 mil. O Brasil tem um potencial enorme nessa área, mas apenas 34 usinas aproveitam o calor do sol.
Em nenhum outro lugar do mundo o sol aparece de forma tão generosa quanto no Brasil. Destaque para uma parte da região Nordeste, mas em várias áreas a radiação solar é intensa.
Falta transformar esse potencial em energia. Outros países já deram a largada faz tempo. A Alemanha, por exemplo, tem a metade do sol do Brasil e ainda assim a energia solar abastece o equivalente a oito milhões de residências. No Brasil, segundo a Aneel, existem apenas 34 usinas solares com capacidade para abastecer 1,5 mil residências.

No Rio de Janeiro, o primeiro prédio público a receber um telhado solar é a Biblioteca do Estado, que assim como os estádios do Mineirão, em Belo Horizonte, e Pituaçu, em Salvador, ainda não foi registrada na Agência Nacional de Energia Elétrica.
Quem tem esse tipo de telhado tem redução na tarifa toda vez que a energia gerada é maior que a usada pelo consumidor. O excedente vai direto para a rede de abastecimento e vira desconto na conta de luz.
Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro revelou que o potencial de geração de energia elétrica a partir de telhados solares nas áreas urbanas do país equivale a duas hidrelétricas de Itaipu.
“A gente identificou que até 2026 uma quantidade muito grande de residências no Brasil teria viabilidade de instalação de painéis fotovoltaicos”, afirma Alexandre Szklo, pesquisador da Coppe/UFRJ.
No próximo dia 18 de novembro o Brasil abrirá pela primeira vez espaço em um leilão de energia para empresas interessadas em investir em projetos solares.
Será o primeiro grande teste para identificar o potencial desse mercado no país. “Nesse primeiro leilão, eles vão ter uma competição dura com a eólica, que está mais competitiva. Mas é um primeiro passo para elas entrarem nos próximos leilões e se tornarem competitivas”, avalia o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
Apesar do custo ainda ser alto, o empresário Rafael Kelman está confiante de que os investimentos vão crescer no setor. “Como fonte, ela é um pouco mais cara que as demais e está caindo fortemente de preço. Portanto, eu acredito que é uma questão de tempo para essa fonte entrar na matriz por razões competitivas, por razões econômicas”, afirma Kelman, diretor da Metasolar.
Blog: O Povo com a Notícia