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sábado, 9 de novembro de 2013

Pregando alternância no poder, FHC já admite Eduardo tomar o lugar do PSDB

 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira, 8, que “não será nenhuma tragédia” se, nas eleições presidenciais do ano que vem, o PSB tomar o lugar do PSDB na disputa de um eventual segundo turno com a presidente Dilma Rousseff, atualmente a grande favorita da disputa. “Não acredito nessa possibilidade, mas se ela ocorrer não será nenhuma tragédia”, afirmou FHC. “O que eu acho é que temos de ter alternância no poder. O PT está há muito tempo no poder”.

Mas FHC advertiu que o governador Eduardo Campos, provável nome do PSB em 2014, “tem que se encorpar”, porque “se ele não encorpar, não teremos segundo turno”. A avaliação foi feita em entrevista ao blog do jornalista Kennedy Alencar.
Mas o ex-presidente deixou claro, na conversa, que não acredita nessa possibilidade – a de o provável candidato tucano, Aécio Neves, vir a ser superado nas urnas pelo governador pernambucano. Segundo ele, Aécio “tem mais condições, porque a organização do PSDB é maior”. Ele mencionou, então, os Estados de São Paulo, Minas, Paraná, que têm um grande eleitorado, e o Pará. “O Aécio tem um enorme apoio em Minas, enquanto o Eduardo só tem Pernambuco”, completou.

No cenário eleitoral por ele traçado, o apoio da ex-senadora Marina Silva “vai ajudar, e é bom que ajude mesmo” a fortalecer a candidatura de Campos. Mas o ex-presidente preferia mesmo, segundo observou, que houvesse quatro candidatos fortes na disputa – ou seja, que Marina tivesse conseguido registrar a sua Rede Sustentabilidade. “Tinha que ter quatro candidatos. Agora é mais complicado”.
FHC justificou sua decisão de apoiar o nome de Aécio – e não o do ex-governador José Serra – pela necessidade de renovação. “Há um momento em que precisa renovar. O Serra é um quadro muito capaz, votei nele a vida inteira, mas é o momento de Aécio”. Recorreu ao exemplo de seu sucessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que depois de lançar Dilma à presidência indicou Fernando Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo e agora recorre ao ministro Alexandre Padilha para disputar o governo paulista. “Hoje há uma fadiga de material, um certo cansaço. O Lula percebeu isso, tentou colocar candidatos novos”.
( O Estado de São Paulo )

Blog: O Povo com a Notícia