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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Saúde de Belém não conseguir fincar um marco de positividade. Dessa vez, PSF do Riacho Pequeno fechado

De tantas idas e desencontros. É assim que podemos traçar o perfil da saúde do município de Belém do São Francisco - PE. Dessa vez, a "rua da amargura", se localizou no Distrito do Riacho Pequeno. Eram oito horas da manhã do dia de hoje, (05/11), quando a reportagem visitou aquela comunidade. Após cerca de quatro horas presente pelas ruas do povoado, o que se viu foi a indignação de um povo sofredor. Já se passava do meio dia, quando a reportagem foi avisada por populares que aguardavam atendimentos, que o posto de saúde não abriria suas portas nesse dia. Os motivos da não abertura, são os mais interessantes: que a equipe médica tinha se deslocado para as fazendas que rodeiam o povoado e que não haveria atendimento.

Não conseguimos entender como falar em promover a saúde do paciente se a porta de entrada do mesmo, nem sequer abriu. Não entendemos também, o fato de que não havia sequer um atendimento básico. Como pode um posto de saúde fechar simplesmente porque quis fechar? Cadê o técnico de enfermagem, que deveria se encontrar na unidade de saúde para promover os atendimentos iniciais? Cadê o enfermeiro, que não se encontrava para atender naquilo que é sua especialidade, por exemplo, consultas pre natais e atendimento a gestantes? Cadê o vigia, que deveria se fazer presente a fim de abrir a unidade e oferecer proteção? Cadê o auxiliar de saúde bucal, que deveria nortear os atendimentos na área de odontologia? Cadê o auxiliar de serviços gerais, que a si cabe a tarefa de organizar as a estrutura diariamente. Cadê pelo menos a consideração de afixar um cartaz, informando da não abertura? E por fim, cadê o zelador, que deveria se fazer presente, para pelo menos, permitir que as pessoas pudessem adentar a unidade?

Como se vê, um posto de saúde não é somente feito de médicos. Há uma equipe multidisciplinar, cabendo a cada um, suas atribuições. Compete ao técnico de enfermagem ainda, dar suporte aos pacientes, podendo aplicar injeções, aferir pressão arterial e medir dosagem de glicemia em aparelho digital, cujo resultado pode sair imediatamente, vindo em caso de hiperglicemia, ser o guardião de uma vida.

A verdade, conforme o registro fotográfico, é um descaso. O único jeito dos que aguardavam sua consultas, foi voltar para casa com suas mesma dores: dores da incompetência administrativa. Até quando? Com informações Chales Sá/foto Chales Sá.

Blog: O Povo com a Notícia