De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em seu site, a vacinação é considerada uma das intervenções mais bem sucedidas e de melhor custo-efetividade em saúde, evitando três milhões de mortes no mundo a cada ano, entre todos os grupos etários. Avaliando em números, a varíola foi erradicada com a imunização, mas chegou a matar 300 milhões de pessoas antes disso, e os casos de poliomielite tiveram queda de 99% desde 1988, quando teve início a vacinação. Ainda assim, há quem opte por não se vacinar ou não vacinar os filhos.
Segundo a presidente da Comissão Técnica de Revisão de Calendários e Consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente da SBIm-RJ, Isabella Ballalai, são milhões de doses aplicadas no mundo inteiro, o que prova a segurança do método. “De acordo com a OMS, a vacina é a segunda melhor em saúde, só fica atrás do acesso à água potável”, afirmou. A especialista explica, também, a fraude do estudo publicado por um médico britânico que relacionava o autismo com a tríplice viral.
“Hoje, esse homem perdeu os direitos de exercer a medicina e responde judicialmente, porque acabou atrapalhando o controle do sarampo na Europa”, conta. Ainda de acordo com a especialista, com as crianças, a rotina é bem estabelecida no Brasil, porém, com os adultos, a história muda. “A maioria dos adolescentes e adultos não estão com a vacinação em dia”, diz. Ela lembra que a vacina de hepatite B, por exemplo, está disponível na rede pública até os 49 anos e todos jovens adultos deveriam vacinar-se, porque, antigamente, a vacina ainda não existia. Com informações da Folha de Pernambuco.
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