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sábado, 14 de dezembro de 2013

Chuva causa transtornos e deixa família desabrigada em Petrolina


A Coordenadoria da Defesa Civil em Petrolina registrou 12 chamadas durante a madrugada desta sexta-feira (13). A surpresa foi a origem. Das 12, nove, foram da Vila Eulália, na zona norte de Petrolina que comunicavam alagamento de ruas e casas. O bairro não está na lista de áreas de risco. Três ligações para a coordenadoria foram feitas por moradores do Cacheado, na zona oeste. A área é considerada de risco pelo município. Cerca de quatrocentas famílias vivem no local.

Choveu 70 milímetros de acordo com informações do laboratório de meteorologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco, a média prevista para toda o mês de dezembro. A previsão é chuva até segunda-feira (16).

No bairro Cacheado, zona oeste, uma casa desabou, e em outras quatro, partes das paredes desabaram. Aline Pereira, de 29 anos, moradora do bairro, confessou que se preocupa com a possibilidade de mais chuvas. “A prefeitura precisa fazer alguma coisa urgentemente. Esse povo está em situação de risco e precisa sair daqui”, argumentou.

Há quinze dias, a Defesa Civil da cidade distribuiu lonas plásticas para 410 famílias que moram em áreas de risco. Foram 350 lonas para o Cacheado e 60 para a Vila Dilma. Ao todo foram 9 mil metros quadrados de lona.

Em Petrolina 3 mil 175 pessoas vivem em áreas de risco, cerca de 635 famílias, segundo levantamento da Prefeitura. Elas estão em ocupações no Cosme e Damião, Vila Dilma, Carneiro, Cacheado e Jardim Petrópolis.

“A Defesa Civil ajuda na relocação das famílias que ficam desabrigadas. A primeira providência é levar para casa de parentes. O último caso são abrigos, improvisados. Porque abrigo sempre geram conflitos. A orientação da Secretaria Nacional é levar para casas cedidas”, explica Jenivaldo dos Santos, Coordenador de Defesa Civil de Petrolina. Com informações do G1PE.

Blog: O Povo com a Notícia