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sábado, 21 de dezembro de 2013

Vereadores presos em Caruaru não terão direito a regalias por enquanto

Vereadores presos em Caruaru não terão direito a regalias por enquanto
Os dez vereadores deste município presos na Operação ‘Ponto Final’, da Polícia Civil, não terão, pelo menos por enquanto, direito a visitas de amigos e parentes, nem a qualquer tipo de regalia na Penitenciária Juiz Plácido de Souza. Em relação às visitas, as pessoas interessadas precisam, antes, ser cadastradas pela secretaria de Ressocialização.
“Quando esse trâmite for cumprido, as pessoas irão enfrentar a fila normalmente e irão fazer as visitas em horários que já são determinados para todos os presos”, informou ontem o diretor da penitenciária, Sérgio Paulo Siqueira.
Estão detidos os vereadores Silvando Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Pastor Jadiel (PROS) e Val das Rendeiras (PROS) – todos da base aliada do prefeito José Queiroz (PDT) – e os oposicionistas Joseval Lima (DEM), José Evandro Silva (PMDB), Lourinaldo Morais (PS), Jaílson Soares (PPS), Eduardo Cantarelli (PMDB) e Neto (PMN). Eles são acusados de tentar extorquir o prefeito José Queiroz, que tentava aprovar alguns projetos, principalmente o da aquisição de um empréstimo de R$ 250 milhões para implantar o sistema de BRT na cidade.
Segundo a Polícia Civil, os dez vereadores tentaram pedir propina na ordem de R$ 2 milhões para aprovar o projeto. Advogados de alguns dos presos – que pediram habeas corpus – informaram que aguardam para este final de semana uma decisão favorável aos seus clientes no Tribunal de Justiça.

A sexta-feira (20) foi de muita movimentação na Delegacia Regional de Caruaru, com vereadores que não foram presos sendo convidados a prestar depoimento. Compareceram o presidente da Câmara, Leonardo Chaves (PSD), o presidente da Comissão de Ética, Ricardo Liberato (PSC), Lula Torres (PR) e Demóstenes Veras (PSD).
“É uma situação muito complicada que a Câmara de Vereadores e seus integrantes estão passando. Fui intimado e compareci”, disse Lula Torres, logo após o seu depoimento. Ele informou que autorizou a Polícia Civil a quebrar seu sigilo telefônico e bancário. “Eles estão autorizados a quebrar meus sigilos. Não tenho nada a esconder. Não tenho nada com isso e nunca recebi propostas para votar contra ou a favor de qualquer projeto”, disse Torres, que exerce o sexto mandato consecutivo. Com informações do JC Online.
Blog: O Povo com a Notícia