Depois de muita confusão durante
a gravação da reportagem em Esperantina, já era de se esperar que a reportagem
gravada para o CQC por Oscar Filho seria polêmica. E foi! No primeiro quadro
'Proteste Já' do ano, o repórter veio até o Piauí para investigar denúncias de
suposto desvio de verba do Fundeb pelo prefeito Lourvival Bezerra, e acabou se
envolvendo em uma confusão com o jornalista piauiense Gil Sobreira.
A reportagem inicia com um resumo do quadro da educação
no país. Entre os dados, o de que apenas 44% das escolas no país tem acesso à
água encanada, sanitário, eletricidade, esgoto e cozinha, e só 0,6% tem
infraestrutura adequada. Foco principal da denúncia, o Fundeb, é a principal
fonte de verba para a educação, fruto da arrecadação de impostos cobrados no
país, repassado para pagamento de professores e funcionários das escolas
públicas, além de melhoria da infraestrutura, transporte e merenda escolar.
"Vamos mostrar como estão
roubando a educação das nossas crianças", diz Oscar Filho ao abrir a
matéria. Em conversa com mães de alunos, o repórter descobre que muitas vão
buscar os filhos no meio da manhã, porque não tem merenda na escola.
Oscar Filho entrevista Edmilson Portela, que fornecia
alimento para as escolas, mas que "era obrigado a passar para o prefeito,
20% que recebia pelo fornecimento". "Eu gravei pagando propina ao
prefeito", diz ao repórter, que completa dizendo que assim que ganhou a
licitação, o prefeito fez a proposta de pagamento de 20% do valor, mencionando
ainda que toda negociação não tinha intermediário: "Era tudo direto com o
prefeito", diz.
Ele
visita a casa da menina Joana D´arc, que sai da escola mais cedo para comer. A
mãe da pequena diz à reportagem que alguns alunos choram de fome na sala de
aula.
Aos 8min da reportagem, entra em cena o jornalista Gil Sobreira. Oscar Filho lembra que foi o piauiense quem mandou todas as denúncias contra o prefeito ao CQC, e cita: "Estranhamente, Gil virou a casaca dias antes da gravação".
Oscar e Gil começam a conversar e ao perceber que está sendo filmado, o jornalista do Piauí começa a puxar uma discussão mais acalorada. Ele nega que tenha enviado denúncias ao programa, ao tempo que a reportagem exibe prints dos e-mails e mensagens de texto. Oscar Filho ri, e Gil põe a mão na câmera.
O jornalista do CQC faz campana em frente à secretaria para conversar com o prefeito Lourival, que sai sem dizer nada, e nem mesmo cumprimenta o jornalista. Ele entra no carro e Oscar Filho vai atrás. Na hora de abrir a porta, Oscar reclama do solavanco da porta puxada por Lourival e sai tentando ouvir alguma declaração. O jornalista sai em perseguição a Lourival pela estrada.
Aos 8min da reportagem, entra em cena o jornalista Gil Sobreira. Oscar Filho lembra que foi o piauiense quem mandou todas as denúncias contra o prefeito ao CQC, e cita: "Estranhamente, Gil virou a casaca dias antes da gravação".
Oscar e Gil começam a conversar e ao perceber que está sendo filmado, o jornalista do Piauí começa a puxar uma discussão mais acalorada. Ele nega que tenha enviado denúncias ao programa, ao tempo que a reportagem exibe prints dos e-mails e mensagens de texto. Oscar Filho ri, e Gil põe a mão na câmera.
O jornalista do CQC faz campana em frente à secretaria para conversar com o prefeito Lourival, que sai sem dizer nada, e nem mesmo cumprimenta o jornalista. Ele entra no carro e Oscar Filho vai atrás. Na hora de abrir a porta, Oscar reclama do solavanco da porta puxada por Lourival e sai tentando ouvir alguma declaração. O jornalista sai em perseguição a Lourival pela estrada.
Já na manhã desta terça-feira (18/03), o jornalista Gil Sobreira encaminhou ao 180graus, o que ele diz ser o mesmo e-mail encaminhado para o produtor do quadro "Proteste Já", Eder Fritsch datado de 12 de fevereiro de 2014, às 10h22. "O questionamento que faço é porque ele entrevistou o Didi, e não o dono da empresa. No e-mail que mandei há o extrato do contrato e ainda o nome do dono da empresa que fez contrato com a prefeitura", disse. Segue abaixo o documento, que Gil disse ter enviado ao programa.
O jornalista piauiense questionou ainda a imagem da mensagem de texto que é exibida na reportagem. "Se você salvar um número no seu contato com o telefone da Dilma Rousseff e receber uma mensagem, vai aparecer o nome é da presidente. Uma mensagem fajuta. Lá diz que eu estou no banco. Nem com meu celular eu entro quando vou ao banco, deixo no carro. E porque ele não exibiu o conteúdo dos e-mails?", questiona o jornalista. (180graus)
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