Socialite.activate (elemento, 'Widget');

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Governo de Pernambuco vai comprar energia solar

energia solarO Centro de Convenções e os Portos do Recife e Suape, entre outros 119 prédios públicos do governo estadual, a partir de 1º de julho de 2015 que vem começarão a comprar eletricidade de usinas solares instaladas do litoral ao Sertão. É o novo uso para o primeiro leilão dessa fonte de energia no País, realizado por Pernambuco em dezembro passado. A compra direta desatou um nó do leilão, que deu certo no incentivo aos produtores de energia, mas estava travado na venda.
A compra pelo governo, comenta o secretário de Infraestrutura, João Bosco de Almeida, vai reduzir o subsídio a essa energia, que seria de R$ 8 milhões por ano, e pode até ter um benefício inesperado. O Brasil inteiro já sofre altas elevadas na energia, como os 17,5% das residências em Pernambuco este ano, fruto do uso intensivo das usinas térmicas, caras e poluentes. Segundo João Bosco, enquanto a conta de luz deve subir ainda mais nos próximos dois ou três anos, a energia solar, que tem descontos no transporte, subirá em ritmo menor, reajustada pela inflação oficial, hoje acumulada em 6,51%.
O volume de energia solar que o Estado vai comprar corresponde a 18% do total consumido pelo governo”, diz Bosco. O subsídio às fontes limpas de energia existe no mundo todo e vai do grande ao pequeno produtor, como na líder da área, a Alemanha. Nos Estados Unidos, onde 37% da eletricidade vêm do carvão, a soma de incentivos estimulou até fazendas de energia solar na Carolina do Norte. Os EUA querem ser líder no setor até 2020.

Estratégia
Como toda tecnologia nova custa mais caro, a estratégia é estimular o ganho de escala até a queda gradativa de preços. Assim o Brasil incentivou as usinas eólicas, que até 2022 passarão de 2% para 9,5% da capacidade do País.
Apesar do sucesso com a eólica, no Brasil a fonte solar ainda é basicamente para pesquisa e até o ano passado sequer tinha preço de referência. As novas fontes são impulsionadas nos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com preço máximo para a compra da eletricidade e prazo para as vencedoras construírem as usinas. (Fonte: JC Online/foto reprodução)
Blog: O Povo com a Notícia