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terça-feira, 14 de outubro de 2014

PF investiga e dá dicas de como se proteger da "gangue do boleto"

A Polícia Federal (PF) e o FBI estão investigando sob sigilo a chamada “Gangue do boleto”, quadrilha internacional que estaria aplicando fraudes utilizando computadores instalados nos EUA. De fevereiro a maio deste ano, foram registrados no Brasil 496 mil boletos falsos, a maior parte com valores de R$ 1,5 mil, que conseguiram infectar 192 mil computadores, dando um prejuízo de R$8,6 bilhões.

O Brasil foi o país mais afetado no golpe, principalmente a região sudeste. Pelo menos 34 instituições bancárias foram envolvidas em pelo menos três países. De acordo com a PF, o grupo pera pela internet a partir dos EUA com ramificações no Brasil e se conecta aos computadores por um vírus, batizado de "Bolware" enviado por e-mail com mensagens de supostas cobranças, intimações da polícia, atualizações de bancos ou mensagem do tipo “veja nossas fotos”, da direção do Enem dizendo que a inscrição está errada, do plano de saúde com pagamento atrasado ou não, da Receita Federal sobre pendência da Declaração do imposto de renda e com as eleições se aproximando, da Justiça Eleitoral.

Depois de infectados, os computadores são monitorados à distância. Ao clicar nos arquivos anexos, o usuário permite a instalação do vírus. Toda vez que um código de boleto é digitado ou identificado, a quadrilha intercepta o pagamento e o desvia para suas contas. O vírus não invade a conta-corrente nem o sistema de geração de boletos das lojas. A fraude acontece na transmissão de dados no computador infectado. 

A primeira situação envolve os pagamentos com boletos impressos. Na hora do pagamento, o vírus "percebe" que um código de boleto está sendo digitado, já que eles seguem um mesmo padrão de blocos de números e consegue mudar o código de pagamento que identifica a conta corrente e o dinheiro do cliente vai parar na conta de um laranja da quadrilha no Brasil.O internauta não percebe o truque porque o vírus esconde o código alterado até o momento da confirmação do pagamento. Só então o código alterado aparece na tela, já sem tempo para a anulação do pagamento. 
A segunda situação envolve as compras on-line com boletos gerados pelas próprias lojas. Neste caso, o vírus intercepta o boleto antes de sua exibição na tela do cliente. O boleto original é enviado ao servidor da quadrilha nos EUA e é adulterado e reenviado ao computador no Brasil. O cliente não percebe que é um boleto falso.  Há 19 diferentes modalidades de vírus voltados para esta prática.

Confira as dicas de segurança para se dproteger o golpe:

Tenha sempre um bom antivírus atualizado;
Não abra nenhum anexo com mensagens do tipo “veja nossas fotos”, de supostas cobranças, intimações da polícia, atualizações de bancos, da Receita Federal sobre pendência da Declaração do Imposto de Renda,direção do Enem dizendo que a inscrição está errada, do plano de saúde com pagamento atrasado, e da Justiça Eleitoral – tais órgãos não fazem tais cobranças ou comunicações por email.
Para escapar do golpe na primeira situação é mais difícil se proteger porque o código é escondido e alterado só aparecendo na tela depois da confirmação do pagamento, caso tenha dúvida a respeito de sua máquina está infectada ou não é melhor procurar um técnico em informática para limpar a máquina e optar pelo caixa eletrônico.
Já na segunda situação o internauta deverá ligar para loja e conferir o código de barras antes de pagá-lo ou conferir se o código do banco foi alterado juntamente com alinha digitável e atentar se o código de barras possui espaços em branco.Optar pelas transações feitas por Débito Direto Autorizado (DDA) porque as informações são checadas em tempo real pelo próprio sistema do banco. 

Blog: O Povo com a Notícia