As denúncias de corrupção na Petrobras, apuradas pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, começaram a respingar no segundo escalão da companhia e provocaram mudanças na Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Ontem, a petroleira afastou funcionários que fazem parte de uma lista de 15 empregados suspeitos de irregularidades em contratações de obras em refinarias – a maior parte deve ser demitida. Entre eles, está Glauco Colepicolo Legatti, gerente-geral de Engenharia da refinaria instalada em Pernambuco.
Glauco Legatti era ligado ao ex-diretor Renato Duque, preso na última sexta-feira. A demissão ocorreu enquanto a Polícia Federal tomava depoimentos de executivos de empreiteiras presos na última sexta-feira, no mesmo dia da detenção de Duque, ex-diretor de Engenharia.
Os afastamentos ocorreram como resultado de investigação de uma comissão interna da estatal que identificou supostos desvios de recursos em contratos com empreiteiras ligadas às obras da Refinaria Abreu e Lima e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo uma fonte ligada à empresa, que preferiu não se identificar, o funcionário do Comperj seria Francisco Paes, gerente-geral de Gestão Tecnológica do Centro de Pesquisas (Cenpes) da estatal. (Do Diario de Pernambuco com Correio Braziliense)
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