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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

CPI da Petrobras faz acordo para blindar Dilma e Aécio

Os parlamentares da CPI mista da Petrobras fizeram um acordo para blindar os políticos citados durante as investigações do esquema de desvios e pagamentos de propina com recurso da estatal.

O PT conseguiu barrar convocações consideradas incômodas como o da senadora Gleisi Hoffmann, a do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teriam afirmado, em suas delações premiadas, que abasteceram a campanha de Gleisi em 2010 com dinheiro do esquema.

Por outro lado, o PSDB agiu para evitar a ida à CPI do empresário Leonardo Meirelles, apontado com laranja de Youssef. Na lista de 835 requerimentos de convocação e convites apresentados, há nomes do alto escalão, tanto do PT quanto da oposição.

Entre eles, da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do senador Aécio Neves. A CPI decidiu ainda não quebrar sigilos de empreiteiras acusadas de participar de operações ilícitas envolvendo a Petrobras. "Gente, foi um acordo político, feito por todos os presentes, que se resolveu, em função da falta de densidade das denúncias, não produzir nenhum tipo de oitiva neste momento", disse o relator da CPI, Marco Maia (PT-RS). (Folha).

Blog: O Povo com a Notícia