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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Animais da Cavalaria da PMPE são sacrificados

O Regimento de Polícia Montada (RPMon) Dias Cardoso, no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife, segue interditado até que seja eliminada a possibilidade de que mais algum dos cavalos do local esteja com mormo, uma doença incurável provocada por uma bactéria. Segundo a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), seis equinos tiveram a enfermidade diagnosticada e foram sacrificados nesta terça-feira (06). Exames estão sendo feitos para avaliar se já é possível liberar os animais para o patrulhamento das ruas.

O policiamento ostensivo montado está suspenso desde o dia 18 de setembro do ano passado, quando houve a suspeita da contaminação. Até o fim de 2014, três animais foram sacrificados por conta da infecção, quadro que já havia acometido 13 cavalos, em 2011, e outros três, no ano seguinte, totalizando 25. Atualmente, há 122 equinos no local. Segundo a Polícia Militar (PM), todas as medidas sanitárias necessárias e condições de isolamento ideais vêm sendo adotadas, já que humanos também podem ser contaminados.

O coordenador do Programa de Equídeos da Adagro, Marcelo Brasil, explicou que a eutanásia de animais com doenças infectocontagiosas que não contam com tratamento eficaz está prevista em legislação federal. "O intuito é evitar que isso se espalhe. Nosso Estado tem muitos eventos pecuários, o que provoca um aumento natural do trânsito de cavalos, jumentos e burros. Temos outras propriedades com casos da doença, mas não se trata de um surto. Estamos acompanhando as ocorrências e trabalhando a questão educativa nesses locais", explicou.

Para que o RPMon seja liberado, dois exames feitos em toda a tropa, com 45 dias de intervalo, devem dar negativo. Se apenas um animal apresentar a doença, todo o processo terá que ser reiniciado. Novas amostras foram coletadas e devem ser enviadas nesta quarta (7) para o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife.

"Esperamos que, entre oito e dez dias, os resultados sejam divulgados. Até lá, as recomendações têm sido tomadas, com cuidadores usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em procedimentos como o banho e a alimentação do cavalo, além do uso de luvas, botas, aventais e óculos. Essas medidas, aliás, ajudaram a fazer com que o mormo não passasse para outros animais", complementou Brasil. (Folha PE)

Blog: O Povo com a Notícia