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quinta-feira, 19 de março de 2015

Floresta: Delegacia inaugurada com reclamações do Sinpol

Na passagem por Floresta, o governador Paulo Câmara (PSB), inaugurou, há pouco, a sede da 22ª delegacia seccional do Estado, que foi classificada pelos agentes de polícia como uma ilha de inserção na região.
A situação das demais delegacias do Sertão de Itaparica, na verdade, é de calamidade e algumas já não funcionam no período da noite, como é o caso de Carnaubeira da Penha e Jatobá.
Ao chegar ao prédio da nova delegacia de Floresta, o governador se deparou com faixas de policiais alertando para a grave situação de precariedade nas delegacias da região e das difíceis condições de trabalho, além da deficiência de quadros. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, o Estado tem hoje uma defasagem de mais de seis mil policiais efetivos.
Na delegacia regional de Floresta, por exemplo, só existem, hoje, 37 agentes efetivos para atender toda a região formada por 8 municípios. Para que a população tivesse maior proteção e segurança seriam necessários, no mínimo, 94 policiais. A categoria está reclamando também de baixos salários. Segundo o Sinpol, Pernambuco pratica o pior salário do País com o inicial de R$ 3,2 mil e o final de carreira R$ 5,5 mil. Para se ter uma ideia desta defasagem salarial, Estados menores no Norte, como Amapá, Roraima e Rondônia, o inicial de um agente é de R$ 8,5 mil e o final R$ 15 mil.
Em um panfleto que foi distribuído para as autoridades e convidados na solenidade de entrega da delegacia em Floresta, o Sinpol alerta que a Polícia Civil está inibida de exercer bem a sua tarefa de defender a população e não consegue desenvolver seus trabalhos, criando um quadro que só contribui para aumentar os índices de criminalidade. "Delegacias do Litoral ao Sertão estão fechando as portas. Também passamos por um forte processo de desvalorização dos policiais demonstrada pela falta de condições dignas de trabalho, falta de equipamentos fundamentais para elucidação de crimes, falta de equipamentos de proteção individual, como coletes, algemas e munição e também baixos salários, aliás os piores do Brasil". (Ascom/MagnoMartins)
Blog: O Povo com a Notícia