O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou em um relatório recente, que as obras da transposição do Rio São Francisco, esta enfrentando cortes de pessoas, dívidas e atrasos em sua execução. De acordo com o relatório os problemas acontecem devido à construtora Mendes Júnior esta sendo investigada na operação ‘Lava-jato’.
Segundo relatório do TCU, o governo federal já cogitou inclusive rescindir o contrato. Oficialmente, o governo ainda mantém a previsão de concluir até dezembro de 2015. O Reinicio das obras, dependeria apenas de uma liberação de recursos de um banco mineiro, o Banco Mercantil do Brasil, que teria prometido emprestar mais dinheiro para a transposição.
Mas os problemas da transposição estão no lote 8, trecho inicial ,ou seja, sem ele pronto, o Eixo Norte, um dos canais da transposição, não tem como funcionar. O consórcio Mendes Júnior/GDK, de acordo com o TCU, acumula dívidas com fornecedores e reduziu o ritmo das obras desde outubro de 2014. O próprio Ministério da Integração Nacional realizou inspeções em dezembro de 2014 e em janeiro de 2015.
“Verificou-se que o Ministério de Integração Nacional instaurou, em dezembro de 2014 e janeiro de 2015, processos administrativos com o objetivo de aplicar as penalidades de advertência e multa no âmbito dos contratos da Meta 1N e do Lote 8, motivado pela paralisação parcial de serviços, atraso nos pagamentos de direitos trabalhistas, falta de retomada de serviços após recesso de final de ano de 2014, desmobilização de equipamentos, baixa produtividade, inadimplência de pagamentos a fornecedores, falta de insumos e deficiência na segurança ao patrimônio da obra”, registra o TCU.
Em sua defesa, a Mendes Júnior, já afetada pela Operação Lava-Jato, fala em dificuldades financeiras, claro, sem citar diretamente o petrolão. Seriam apenas“razões alheias a sua vontade.” (JC Online)
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