O presidente deposto do Egito Mohamed Morsi foi
condenado à morte neste sábado (16), por fugir da prisão, em 2011, durante a
revolução que derrubou o então líder Hosni Mubarak.
A defesa de Morsi
poderá recorrer da senteça, que ainda deve ser submetida ao mufti, autoridade
máxima religiosa do país. A decisão definitiva deve sair em 2 de junho.
O ex-líder foi
deposto pelos militares em julho de 2013, depois de vários dias de grandes
protestos nas ruas do país. O golpe foi liderado pelo então chefe do Exército e
atual presidente, Abdul Fatah al Sisi.
Outra condenação: Em abril, Morsi foi sentenciado a 20 anos de prisão por
incidentes violentos e mortes nas imediações do palácio presidencial de
Itihadiya em dezembro de 2012.
Além dele, vários
integrantes da Irmandade Muçulmana, como Essam al Arian, vice-presidente do
Partido Liberdade e Justiça (PLJ) – braço político da Irmandade –, e o membro
do comitê executivo da legenda, Mohammed Beltagui, foram condenados.
Morsi enfrenta ainda
outras acusações, entre elas insultar o judiciário e entregar informações
confidenciais a países e organizações estrangeiros.
Desde a queda de
Morsi, as autoridades vêm perseguindo os simpatizantes, integrantes e líderes
da Irmandade Muçulmana, declarada como grupo terrorista pelo país em dezembro
de 2013. (O Globo)
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