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sábado, 20 de junho de 2015

Por empregos, Temer quer distinguir o empresário e a empresa na Lava Jato



O vice-presidente Michel Temer fez nesta sexta-feira uma “ponderação” sobre a nova fase da operação Lava Jato, que resultou na prisão dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Disse que é preciso preservar as empresas, para evitar demissões.

“Temos que distinguir muito entre a figura do empresário e a figura da empresa”, disse Temer. “A empresa sempre é uma garantidora de empregos. Se nós conseguíssemos construir uma solução pela qual nós pudéssemos distinguir a figura do empresário da empresa seria útil para a continuação das atividades dessas grandes empresas e, portanto, para a manutenção do emprego.”

Temer evitou se manifestar sobre o mérito do processo. “Não conheço os autos, mas certa e seguramente houve alguma espécie de de movimentação, de razão para isso. Será debatido no Judiciário.” Questionado sobre o impacto econômico das prisões, insistiu: “…nós precisaríamos discutir, tentar distinguir a figura do empresário da figura da empresa, porque as empresas, hoje, convenhamos, são multinacionais. Essas empresas estão pelo mundo todo divulgando o Brasil. Se nós pudéssemos fazer essa distinção seria útil para todos.”

Acha que a prisão pode ter reflexos sobre Lula, que é amigo de Marcelo Odebrecht? “Em realação ao presidente Lula, não vejo nada”, Temer desconversou. “Nem saberia dizer quais as razões da prisão.” O vice-presidente falou aos repórteres na saída de uma palestra-almoço do Instituto dos Advogados de São Paulo. Durante o evento, discorreu sobre o sistema eleitoral.

Na conversa com os repórteres, foi questionado também sobre a hostilidade com que a delegação de senadores brasileiros fora recebida na véspera em Caracas, a capital venezuelana. Disse ter visto o fato “com péssimos olhos”. Acrescentou: “É inadmissível que representantes do Poder Legislativo brasileiro estejam lá, numa visita. e sejam hostilizados como foram.”

Temer recordou que, dias atrás, o ex-primeiro ministro espanhol Felipe González também estive na Venezuela para se solidarizar com presos políticos e não e não foi submetido a constrangimentos. Como o Brasil deve reagir?, indagou-se ao vice presidente. E Temer: “Como já reagiu, pedindo explicações, como o Itamaraty está fazendo, por determinação da presidente. (Via: Josias de Souza)

Blog: O Povo com a Notícia