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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Pais de Beatriz acreditam no crime premeditado. “Jogaram um laço e pegaram a minha filha”

Confiante no trabalho da polícia, os pais de Beatriz Angélica Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota (Lucinha), aguardam a conclusão do inquérito. “Acreditamos nas investigações da polícia, e cremos que as autoridades policiais estão na linha certa de investigação”, disse Lucinha, em entrevista exclusiva ao Programa Nossa Voz, na manhã desta quarta-feira (24).

Alguns fatos ocorridos no dia do crime brutal que tirou a vida da menina Beatriz Angelica Mota, com 42 facadas, em 10 de dezembro do ano passado, durante evento na Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde estudava em Petrolina (PE), estão sendo apurados como cautela pela perícia técnica para checagem de dados e cruzamento de informações, segundo Sandro.

Como muitas crianças e adolescentes estavam no local do evento, a polícia tem encontrado dificuldades para colher as informações, porém mais de 80 pessoas foram ouvidas e até agora três delas, ajudaram na elaboração e identificação do retrato falado do acusado, que foi apresentado na manhã da última segunda (22), no Recife. A mãe de Beatriz, não participou diretamente da composição do retrato falado, mas atestou o documento produzido pela PC.

Várias vertentes estão sendo investigadas pela polícia, explica Sandro. “Eu não tenho evidências para falar sobre isso, as investigações são sigilosas, especula-se muito sobre crime passional, vingança contra o professor, contra a instituição católica, magia negra, então eu penso que tudo é possível, não podemos descartar nenhuma possibilidade (…) Jogaram um laço e pegaram a minha filha”.

Para Sandro, o fato do Colégio manter os portões abertos para a saída das pessoas presentes na noite do crime, foi um dos agravantes que atrapalham as investigações e a averiguação de suspeitos. “Quem estava no evento, todos saíram, e quem estava de fora foi entrando, poluindo a cena do crime, fazendo imagens, vídeos. A polícia demorou a chegar, cerca de uma hora e meia para chegar à escola e o que nos espanta é que um evento daquele porte com quase 3 mil pessoas não tinha um policiamento por perto, nem ninguém da segurança. Ficamos abismados com esse tipo de falha na segurança”.

Para os pais, a federalização do crime não é a solução neste momento. “Acreditamos no trabalho da Polícia Civil e reafirmamos confiança na elucidação do caso”, pontua Lucinha. (Por Mônia Ramos/GRFM)

Blog: O Povo com a Notícia