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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Ameaçado de morte, candidato a prefeito de Triunfo vai embora da cidade

O futuro relativo às consequências dos últimos acontecimentos violentos na cidade até então mais tranquila e hospitaleira do Interior de Pernambuco passou a ser uma incógnita, desde quando no princípio de 2016 tiveram sequenciados assassinatos, atentados, ameaças e roubos, ao ponto da Delegacia de Polícia Civil registrar até o presente seis homicídios sem qualquer solução ou divulgação de autoria. 

Embora circule nos bastidores, denúncias sobre um consórcio formado no município visando abater desafetos políticos e pessoais. Para quem passava mais cerca de seis anos sem qualquer acontecimento dessa natureza, é de causar espanto na população e indignação com o falido programa estadual “Pacto Pela Vida”, que tenta manter a imagem de eficiente, quando se tem policias desestimuladas, inoperantes, despreparadas e com salários defasados – os piores do País.

A população amanheceu ontem atônica com mais outra ação perversa desses meliantes destemidos desafiando a deficiente estrutura policial local e equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE), que encontra-se no afetado território municipal, além do BEPI (CIOSAC), sem descobrirem nada e muito menos evitando novos fatos acontecerem no transcorrer das tumultuadas semanas. Onde geralmente surgem investidas violentas em plena luz do dia. 

A mais recente foi na terça-feira, contra “Gilson do Pará”, abordado por um elemento de moto e capacete, que lhe emparelhou no veículo que conduzia e ameaçou de morte, dizendo estar àquela altura, cabeça a prêmio por 200 mil reais, caso insistisse manter candidatura. Informando que as mortes anteriores do vereador Lucimar Feitosa, sindicalista Ediniz Gomes e atentados contra Nilson do Sindicato e o advogado Williams Terto, haviam custado 120 mil reais a empreitada.

Diante a intervenção ameaçadora, o potencial concorrente – que é natural de Triunfo, onde atuava como agricultor no ramo de plantação de verduras e hortaliças, na região do Sítio Pará, Gilson da Silva Gomes, depois do insucesso na campanha eleitoral para vereador no ano de 2000, transferiu-se para São Paulo, onde tornou-se empresário crescente no setor de dedetização. Movido pelo suporte financeiro adquirido no trabalho, passou a realizar visitas pontuais esporádicas, mantendo contatos políticos junto às lideranças comunitárias e pretensiosos candidatos a vereador, imaginando disputar a prefeitura pela oposição na desconhecida legenda do Prós, depois de negado o PSB ao grupo – resolveu temeroso reunir toda família cientificar o acontecido e decidir retornar na calada da noite, imprimindo fuga estratégica, desistindo do sonhado intento e voltando para a capital paulista em definitivo. E agora, como é que fica? Quem poderia imaginar Triunfo nessa situação?

O mesmo andava prevenido, com colete à prova de balas e acompanhado por dois seguranças particulares, depois das sequenciadas mortes. No entanto abortou, por pressão não identificada e nem sabida o seu plano: há exatamente dois anos tomou gosto e resolveu “botar o bloco na rua”, apostando conseguir reverter através de conversas e negociações, o quadro adverso, favorável aos seguidores da administração pública; grupo de constatadas divergências internas até o momento, mas que procurar se aturar nas disputas eleitorais para manter barganhas e vantagens outras.

Além de montado há décadas, segundo fontes contrárias nas costumeiras supostas práticas de assistencialismo, paternalismo, nepotismo. E por realizar também algumas obras com recursos próprios e recebidos de governos federal e estadual, advindos da arrecadação dos contribuintes. Providências necessitam ser tomadas com a máxima urgência. Não dá mais para esperar atitudes paliativas do governador Paulo Câmara e secretariado. (Via: Blog Opinião Triunfo Digital)

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