A Polícia Civil do Maranhão vai
entrar no caso do desaparecimento de Júlia Cavalcante Alencar, que teria sido
levada pelo próprio pai - Janderson Rodrigues Salgado Alencar. Segundo a
polícia, o bebê de um ano e nove meses teria estado em um hotel em São Luís,
capital do estado, mas não ainda não foi encontrada. Uma bolsa da menina foi
achada no quarto do hotel.
De acordo com a polícia do
estado, Janderson e a garota se hospedaram em um hotel de São Luís - mas, ao
chegar ao local, os agentes só encontraram alguns pertences da criança e do pai
no quarto onde estavam hospedados, inclusive uma bolsa da menina. Ainda segundo
o órgão, os dois estariam em uma pousada nos Lençóis Maranhenses e são
realizadas buscas para localizar os dois.
Os nomes de Janderson Rodrigo
Salgado Alencar e Júlia já constam no Módulo de Alerta e Restrições do sistema
da Polícia Federal - por conta disso, ambos estão impedidos de deixar o País.
Com a medida, se Janderson for identificado em portos ou aeroportos do Brasil,
será detido.
A hipótese de fuga
internacional surgiu a partir de informações de viagens ao exterior realizada
pelo pai da menina no mês de junho, quando ele visitou a Tailândia, no
continente asiático, e a Venezuela, na América do Sul. Janderson também teria
sacado 400 mil reais no início de julho.
Entenda o caso: No último dia 10, a servidora
pública Cláudia Rogéria Cavalcanti, de 42 anos, prestou queixa na Divisão de
Desaparecidos do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente contra o
ex-companheiro, o engenheiro Janderson Rodrigo Salgado Alencar, de 29 anos, Janderson
teria pegado a filha deles, Julia Cavalcanti de Alencar, de um ano e nove
meses, no sábado (09) e a devolveria à mãe no dia seguinte, o que não ocorreu.
Mãe e filha moram em Olinda.
Apesar de
engenheiro, Janderson não tem emprego fixo e vive do rendimento de aplicações
financeiras. A mãe de Janderson afirmou que o filho não esteve em casa e também
não sabe o paradeiro dele. Não há roupas de adulto nem de criança no
apartamento do engenheiro, de acordo com a Polícia Civil.
Pela legislação, a
criança pode viajar pelo Brasil sem autorização de um dos genitores - apenas
para o exterior é que é exigida a autorização de ambos os pais.
O casal se separou
em 2005, de forma não amigável. A funcionária pública acusa o ex-companheiro de
agressões verbais contra ela e conseguiu na Justiça uma medida de proteção. O
ex não pode ficar a menos de 300 metros dela. A GPCA pede que a população entre
em contato se souber alguma pista de onde a menina e o pai possam estar. O
telefone para contato é (81) 3184-3578.
Blog: O Povo com a Notícia
Via: Folha PE