O Ministério das Cidades anunciou hoje (02) as novas contratações para a
faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que contempla famílias com
renda mensal bruta limitada a R$1,8 mil. O investimento previsto é de R$2,1
bilhões para projetos em 77 municípios.
De acordo com o ministério, desde 2014 nenhuma contratação foi feita
para a faixa 1 do programa. Outra novidade é que a modalidade Fundo de
Arrendamento Residencial (FAR) passa a privilegiar critérios de urbanização,
infraestrutura prévia e proximidade de serviços públicos e centros urbanos.
Foram contempladas 25.664 novas unidades, que correspondem a 122 propostas
selecionadas pelo ministério.
A meta, para 2017, é que sejam contratadas 170 mil novas unidades
habitacionais para esta faixa do programa; 40 mil novas unidades para a faixa
1,5 (renda familiar de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil) e 400 mil unidades para as
faixas 2 e 3 (renda de R$ 3,6 mil para R$ 9 mil). Desse total, 100 mil unidades
por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Para as novas contratações, o governo estabeleceu como pré-requisito que
o município a ser beneficiado não pode ter empreendimentos paralisados no FAR.
Com isso, a intenção é evitar problemas como a distância entre o imóvel e as
cidades beneficiadas, a ocorrência de unidades vazias e a paralisação de obras,
entre outros gargalos identificados pelo ministério.
Pelos novos critérios eliminatórios de seleção, serão priorizados os
municípios com elevado déficit habitacional, propostas com empreendimentos
próximos a centros urbanos, agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus.
Serão excluídas cidades que tenham unidades concluídas e legalizadas há mais de
60 dias, com ociosidade superior a 5% do total contratado. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia