Policial
federal usa software que vasculha computador de suspeito para achar fotos de
pornografia infantil.
Em sete meses de 2017, a Polícia
Federal prendeu em flagrante mais suspeitos de compartilhar pornografia
infantil na internet do que em todo ano de 2016. Os rastros deixados são
virtuais e eles são a base da investigação dos policiais.
O G1 conversou
com integrantes da PF. Eles descreveram como a entidade vasculha a Dark Web, a
internet profunda, em busca dos computadores dos acusados para tirar da
internet potenciais abusadores.
Na última semana de julho, a Operação Glasnost prendeu 27
pessoas em flagrante, o que levou o número de detidos no ano para 81. Em 2016,
foram 75.
"Disseminação de material pornográfico na internet é
um crime cibernético, mas não puramente cibernético. O meio é cibernético, mas
o crime é outro", diz o delegado Otávio Margonari, do Grupo de Repressão
ao Crime Cibernético (GRCC) de São Paulo.
"Quando se investiga a divulgação, vem a produção, o
estupro de vulnerável e a posse."
Blog: O Povo com a Notícia