Em
maio deste ano, o ex-presidente Lula disse, em depoimento ao juiz federal
Sérgio Moro, que seria candidato novamente à Presidência da República. Em
julho, o magistrado condenou o petista a nove anos e seis meses de prisão no
caso do triplex do Guarujá. Agora, a decisão será analisada em segunda
instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que poderá
endossar a sentença de Moro e deixar o ex-presidente impedido de concorrer na
eleição do ano que vem.
O que era dado como certo até
momentos antes da decisão, agora é tratado pelo petista apenas como
possibilidade. Durante sua passagem pela Bahia, Lula não disse em nenhum
momento que seria candidato a presidente, apenas falava "se eu for
candidato", "se presidente eu for". Em Sergipe, neste domingo
(20), o ex-presidente manteve o discurso cauteloso.
"Eu quero que vocês saibam que nós vamos continuar lutando. Eu não
sei se eu poderei ser candidato. Mas quero que eles saibam que quem vai decidir
se eu posso ser candidato ou não é o povo brasileiro. Se vocês acharem que não,
eu me aquieto lá em São Bernardo", discursou Lula durante evento na cidade
de Estância.
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