Uma operação da Polícia Federal e
da Controladoria Geral da União cumprem, na manhã desta terça-feira (08),
mandados de busca e apreensão em cidades de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e do
Distrito Federal. O objetivo da operação, chamada de Correlatos, é apurar um
esquema criminoso milionário ocorrido na Secretaria de Saúde do Estado de
Alagoas nos anos de 2015 e 2016.
São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Maceió (Alagoas), Arapiraca (Alagoas), Recife (Pernambuco), Paulista (Pernambuco), Aracaju (Sergipe) e Brasília (Distrito Federal). Há ainda 27 mandados de condução coercitiva expedidos em desfavor de funcionários públicos da Sesau e empresários do ramo de produtos médico-hospitalares. Ao todo, 100 policiais federais e 10 auditores da CGU participam da operação.
São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Maceió (Alagoas), Arapiraca (Alagoas), Recife (Pernambuco), Paulista (Pernambuco), Aracaju (Sergipe) e Brasília (Distrito Federal). Há ainda 27 mandados de condução coercitiva expedidos em desfavor de funcionários públicos da Sesau e empresários do ramo de produtos médico-hospitalares. Ao todo, 100 policiais federais e 10 auditores da CGU participam da operação.
Ao longo das investigações, a PF descobriu um esquema milionário de fraudes em
licitações, com recursos do Sistema Único de Saúde, a partir de contratação de
empresas com dispensa de licitação, fundadas no valor ou em situações
emergenciais. O esquema consiste em fracionar ilegalmente as aquisições de
mercadorias e contratações de serviços, fazendo com que cada contratação
tivesse o valor menor ou igual a R$ 8 mil para burlar o regime licitatório.
A partir daí, eram escolhidas
empresas a serem contratadas e montados os processos com pesquisas de preços de
mercado simuladas, com três propostas de preços de empresas pertencentes ao
mesmo grupo operacional ou com documentos falsos.
As investigações apontam ainda
que os gestores da Sesau não conseguiram prever que seria necessário comprar
Kit’s sorológicos, bolsas para armazenamento de sangue, reagentes, cateteres
venosos, seringas descartáveis e serviços de manutenção em equipamentos médico
hospitalares, ou seja, não conseguiram licitar e adquirir de forma legal o
básico para uma unidade de saúde. No Hemocentro de Alagoas (Hemoal) foi
necessário comprar emergencialmente bolsas para armazenar sangue. (Via: Blog da Folha PE)
Blog: O Povo com a Notícia