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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Resolução que pode impedir processos por pequenos crimes repercute na Alepe

Uma medida do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) permitindo que promotores não abram processo criminal contra pessoas que cometem pequenos delitos foi criticada pelos deputados Joel da Harpa (PODE) e Rodrigo Novaes (PSD), na Reunião Plenária desta terça (26). Para os parlamentares, a norma pode desestimular o trabalho dos agentes de segurança e incentivar a prática de crimes.

A Resolução nº 181/2017 do CNMP, editada em 7 de agosto deste ano, dá aos promotores o poder de propor acordos a quem tenha cometido delitos sem violência ou grave ameaça contra pessoa. Se aceitar o acordo, o acusado não será processado judicialmente, desde que confesse o crime e repare o dano às vítimas, entre outras condições a serem observadas pelo MP.

“Se os marginais que foram pegos em flagrante podem escapar dos processos, quem vai garantir que eles não voltarão a cometer crimes?”, questionou o deputado Joel da Harpa. “Os criminosos que são liberados nas audiências de custódia já tem desestimulado nossos profissionais de segurança. Esperamos que essa resolução seja barrada pela Justiça”, declarou o parlamentar, citando uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que solicita ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inconstitucionalidade da resolução.

Rodrigo Novaes classificou a resolução como “uma decisão infeliz e difícil de se compreender num momento em que a criminalidade aumenta ”. “Graças a essa ação do Ministério Público, estamos chegando a uma situação em que o crime compensa. “Em todo o mundo, a resposta à maior incidência de delitos é aumentar o rigor da lei. Mas no Brasil o que vemos é a incapacidade das instituições em lidar com o problema”, analisou. (Via: Conteúdo Alepe)

Blog: O Povo com a Notícia