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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Histórico de celular de Geddel tem busca por jogo 'O Fim de um Ladrão'


“Como passar da fase 22 Uncharted” foi pesquisado recorrente na internet de um celular do ex-ministro Geddel Vieira Lima na tarde de 8 de dezembro do ano passado, segundo os registros do aparelho iPhone apreendido pela Polícia Federal.

Havia 13 dias que Geddel deixara o ministério de Michel Temer (Secretaria de Governo), em um episódio envolvendo o também então ministro Marcelo Calero (Cultura) e um prédio numa área tombada de Salvador.

Entre as pesquisas sobre o jogo de videogame "Uncharted 4 — O Fim de um Ladrão", o celular do peemedebista também registra acessos a notícias sobre a Odebrecht e a Operação Lava Jato.

Há ainda mensagens trocadas com familiares, amigos e políticos — dentre as quais os investigadores não destacaram nenhuma com conteúdo suspeito. "Uncharted" é uma das séries de jogos de aventura de maior sucesso do Playstation 4. Narra a história de Nathan Drake, um caçador de tesouros que viaja pelo mundo em busca de fortuna.

A fase 22, que figura nas buscas do celular, leva o título do jogo —"O Fim de um Ladrão". Na mesma tarde, houve pesquisas sobre como passar da fase 20, "Sem Saída". Três dias antes, em 5 de dezembro, o celular acessou texto do colunista Celso Rocha de Barros, da Folha: "O 'Lehman Day' da política brasileira está chegando, e vai ser feio", sobre a então iminente delação da Odebrecht.

Também houve clique na reportagem "Ministro do TCU e deputado do PT são alvos da Lava Jato", que noticiava que, naquela data, o ministro Vital do Rêgo e o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) tinham sido alvos de mandados de busca e apreensão na Lava Jato.

Na agenda de contatos, além de Lúcio Vieira Lima, seu irmão, havia o contato de "Lucio F" — Lúcio Funaro, apontado como operador financeiro do PMDB e delator. Foi por causa de telefonemas via aplicativo WhatsApp para a mulher de Funaro, Raquel, que Geddel foi preso preventivamente em julho deste ano. A suspeita é que ele tenha "sondado" Funaro para que ele não fechasse o acordo de delação.

Solto semanas depois, Geddel voltou a ser preso preventivamente, agora por causa de R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador apontado como "bunker" do ex-ministro. (Via: Folhapress)

Blog: O Povo com a Notícia