Começa a vigorar nesta
sexta-feira (08) a suspensão da comercialização de 31 planos de saúde de 10
operadoras. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
tendo por base reclamações relativas à cobertura assistencial recebidas no terceiro
semestre de 2017. Entre as principais queixas apresentadas pelos usuários estão
a demora no atendimento e as negativas apresentadas pelas empresas.
A ANS informou que os 167,7
mil beneficiários desses planos suspensos estão protegidos e continuarão sendo
assistidos regularmente. De acordo com a agência, os planos só poderão voltar a
ser comercializados para novos clientes caso seja comprovada a melhoria do
atendimento. Para ter acesso à lista de planos que tiveram a comercialização
suspensa, clique aqui.
A ANS recebeu 15.912
reclamações de natureza assistencial entre o dia 1° de julho e 30 de setembro.
Desse total, 14.138 queixas foram encaminhadas para análise. No período, 92%
das reclamações foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação
de Intermediação Preliminar, uma solução que é mais rápida para superar o
problema. Os casos não resolvidos viram processos contra as operadoras, podendo
ser contabilizados para a suspensão da comercialização.
A suspensão está prevista pelo
Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, com o objetivo de
garantir atendimento de qualidade aos beneficiários. A ANS monitora as
reclamações feitas pelos usuários e a cada três meses identifica as operadoras
e planos com maior número de reclamações assistenciais, levando em conta também
o número de beneficiários e a segmentação assistencial.
As informações sobre o
programa de monitoramento por operadora são públicas. O consumidor pode
conferir o histórico das empresas antes da compra e saber se ela teve planos
suspensos ou reativados. Além disso, é disponibilizado um panorama geral com a
classificação de todas as operadoras.
Quem busca informações sobre
planos ou precisa entrar em contato com a ANS pode acessar os canais de
atendimento da agência na internet ou ligar para 0800 7019656.
Blog: O Povo com a Notícia