O general Hamilton Mourão (PRTB),
candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), chamou de "mentira
ridícula" a acusação feita a ele por Fernando Haddad em sabatina promovida
pelos jornais O Globo, Extra, Valor Econômico e pela revista Época.
Após declaração do cantor Geraldo Azevedo, Haddad disse que Mourão foi
torturador do artista. O general refutou: "Cabe um processo, pois o tal
Geraldo Azevedo me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio
Militar em Porto Alegre. Nunca vi uma mentira tão ridícula", disse, ao
blog de Andréia Sadi, do G1.
A assessoria de Geraldo Azevedo divulgou nota na qual o músico se desculpa
pelo "equívoco": "No último fim de semana, Geraldo declarou
em um show no interior da Bahia que o general Mourão era um dos torturadores da
época de suas prisões. No entanto, o vice-presidente do candidato Jair
Bolsonaro não estava entre os militares torturadores. Geraldo Azevedo se
desculpa pelo transtorno causado por seu equívoco e reafirma sua opinião de que
não há espaço, no Brasil de hoje, para a volta de um regime que tem a tortura
como política de Estado e que cerceia as liberdades individuais e de
imprensa", diz o texto.
Blog: O Povo com a Notícia