Reeleito com 1,8 milhão de votos
em São Paulo – o mais bem votado da história da Câmara Federal -, o filho do
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Eduardo Bolsonaro, em mais uma
declaração polêmica defendeu a tipificação como terrorismo dos atos do
Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) um dia depois do futuro ministro da
Justiça, Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema.
“Se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso?”
Também disse querer criminalizar o comunismo no País, a exemplo da Polônia, da
Ucrânia e da Indonésia.
Em entrevista ao Estadão Conteúdo, Eduardo Bolsonaro defendeu também idade
mínima para a aposentadoria diferente entre trabalhadores braçais e de
escritório e quer aprovar o projeto Escola Sem Partido, além de propor uma
Constituinte exclusiva para a reforma política.
Por fim, não descartou candidato a prefeito ou governador de São Paulo.
Enquanto comia meio mamão e bebia uma taça de café com leite, o deputado
contava que almeja criar um Foro de São Paulo da direita.
Surfista e espécie de secretário de relações internacionais do pai, a onda
conservadora que saiu das urnas em outubro tem em Eduardo um de seus principais
arautos. No Congresso, o filho do presidente eleito quer diálogo com o PP, o
MDB e o PSDB.
Blog: O Povo com a Notícia