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sábado, 27 de abril de 2019

Planalto diz que peças de propaganda de estatais não terão de ser submetidas à Presidência


O Governo Bolsonaro voltou atrás mais uma vez e a Secretaria de Governo informou, na noite desta sexta-feira (26), que peças de propaganda de empresas estatais não precisarão ser submetidas à Presidência da República, já que isso feriria a Lei das Estatais. O posicionamento veio depois de o secretário de Publicidade e Promoção, Glen Lopes Valente, ter enviado um e-mail a empresas, a exemplo da Petrobras e dos Correios, avisando que os materiais de propagando deveriam passar pela Secretaria de Comunicação Social. 

"Em atendimento à decisão estratégica de maximizar o alinhamento de toda ação de publicidade do Poder Executivo federal, comunicamos que a partir desta data o conteúdo de todas as ações publicitárias, inclusive de natureza mercadológica (...) deverá ser submetido para conformidade prévia da Secom [Secretaria de Comunicação da Presidência]", informava o e-mail.

Para corrigir a situação, a Secretaria de Governo divulgou a nota: "A Secom, ao emitir o e-mail veiculado, não observou a Lei das Estatais, pois não cabe à Administração Direta intervir no conteúdo da publicidade estritamente mercadológica das empresas estatais". Sendo assim, a orientação do secretário foi anulada. 

A polêmica começou na quinta-feira (25), após uma propaganda do Banco do Brasil, que foi retirada do ar por ter sido considerada inadequada pelos mais tradicionais. Nas imagens, jovens eram estimulados a abrir conta no banco com uma locutora utilizando gírias como: "fazem carão", "biquinho de 'vem cá me beijar'", "quebrada de pescoço para o lado", "papada negativa", "cara de rica irritada" e "movimento natural esquisito". (Via: Agência Brasil)

Blog: O Povo com a Notícia