Um levantamento feito pela
Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas
(DAPP-FGV) em 150 grupos públicos de WhatsApp, entre 22 de março e 5 de abril,
mostrou mudança de tom nos comentários em relação a Luiz Henrique Mandetta
(Saúde).
Segundo informações da coluna Painel da Folha de S.Paulo, foi a partir da
última sexta-feira (3) que ganharam força xingamentos, e passou a circular um
dossiê falso com denúncias de uma suposta renovação de contrato no valor de R$
1 bilhão.
Nas mensagens, o ministro da Saúde é apontado como peça de um plano do
partido Democratas para desestabilizar Bolsonaro. Ainda de acordo com o
conteúdo, membros do partido como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do
Senado, Davi Alcolumbre, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado também são
citados.
O principal disseminador no Twitter da notícia falsa de que Mandetta teria
encabeçado a renovação do contrato publicitário é o empresário bolsonarista
Winston Ling. Ironicamente, ele vinha se queixando de receber mensagens de
cunho racista após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fazer acusações falsas
sobre o papel da China na pandemia do coronavírus.
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