Uma corte do Paraguai rejeitou uma apelação
para libertar Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto de Assis,
detido há quatro meses no país por uso de documentos públicos de conteúdo
falso, informaram neste sábado (11), fontes judiciais à AFP.
A
promotoria investiga Ronaldinho Gaúcho por supostas conexões com uma rede que
opera documentos autênticos com conteúdo falso e jogos clandestinos de azar.
Ronaldinho
e seu irmão foram detidos em 6 de março por uso de passaportes paraguaios com
identidade de conteúdo falso.
A
defesa dos dois tinha apresentado uma apelação contra uma resolução tomada pelo
juiz que confirmou a prisão preventiva. A corte argumentou que os advogados
recorreram a um “meio processual indevido para atacar a decisão judicial”.
Ronaldinho
e o irmão estão alojados em um hotel no centro de Assunção, onde cumprem prisão
domiciliar.
Dezoito
pessoas foram detidas por envolvimento no caso, a maioria funcionários da
Migração e do Departamento de Identificações da Polícia, todas em prisão
domiciliar.
A
promotoria emitiu uma ordem de captura contra a empresária Dalia López, que
intermediou a ida do ex-craque do futebol mundial para o Paraguai para atos
beneficentes com crianças pobres.
Ronaldinho
Gaúcho também tinha na agenda a inauguração de um cassino de propriedade de um
empresário brasileiro quando foi detido.
Blog: O Povo com a Notícia