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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

MARINA DIZ QUE ALIANÇA COM CAMPOS NÃO FOI ‘VINGANÇA’, MAS ‘LEGÍTIMA DEFESA DA ESPERANÇA’

Três dias depois de anunciar o lance mais surpreendente até agora da corrida ao Palácio do Planalto, a ex-senadora Marina Silva afirmou nesta terça-feira (8) que a aliança com Eduardo Campos não foi um ato de “vingança” contra os que eventualmente trabalharam contra a criação de seu partido, mas a “legítima defesa da esperança”.
“Muita gente me pergunta: ‘Senadora, isso foi uma vingança?’ Eu digo: foi um ato em legítima defesa da esperança, a esperança de ver que é possível uma aliança programática”, disse a ex-senadora em entrevista à Folha.
Ao reconhecer que sua decisão abriu conflito dentro da própria Rede Sustentabilidade, Marina disse ainda que não é “Deus” e que os que divergem têm o direito de não concordar, de não votar nela.
“Aqueles que divergirem têm o direito de não votar, têm o direito de não concordar, isso é democracia. Eu não sou Deus e nem Deus todo muito concorda com Ele. E nem por isso Ele dá um raio na cabeça das pessoas porque discordam Dele”, disse Marina, que é evangélica.
Dois dias depois de a Justiça Eleitoral barrar a criação da Rede, Marina anunciou no sábado apoio ao projeto eleitoral de Eduardo Campos, dizendo que reconhece sua candidatura e que trabalhará para que a aliança dê certo em torno de uma “agenda programática” para o país.
Blog: O Povo com a Notícia