Socialite.activate (elemento, 'Widget');

Páginas

sexta-feira, 28 de março de 2014

Ilha do Rodeadouro será interditada no final de semana para ação de combate ao bicho geográfico

Foi apresentado na manhã desta sexta-feira (28), pelas Prefeituras de Juazeiro e Petrolina, o resultado das amostras colhidas pelo Centro de Zoonoses do município pernambucano na Ilha do Rodeadouro, onde foi confirmado um surto da larva migrans cutânea (popularmente conhecida como bicho geográfico). A reunião ocorreu no Centro de Convenções de Petrolina.
Os resultados foram repassados pela Vigilância Sanitária de Pernambuco e identificaram que o maior foco da larva foi identificado do lado baiano, principalmente pela fraca correnteza do rio e pela pouca incidência do sol, em razão do grande volume de sombreiros no local, o que contribui para que a areia permaneça úmida, situação propícia à proliferação da larva. Já o lado pernambucano por ter uma correnteza mais forte, apresenta a parte úmida da areia exposta ao sol e, por isso, menor presença da larva.
Com o resultado em mãos, as Prefeituras, através das Secretarias de Serviços Públicos, Saúde, Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Centro de Zoonoses decidiram por interditar a ilha neste final de semana (29 e 30) para iniciar uma ação de combate ao parasita.
Entre as medidas iniciais será aplicada cal na areia para diminuir o PH local, impedindo que a larva possa se proliferar. Haverá ainda a vermifugação de todos os cães da ilha e os proprietários serão orientados a deixá-los presos por 15 dias, tempo em que a Ilha estará sob vigilância. Os gatos e animais abandonados serão capturados, e ficará proibida a embarcação de animais pelos banhistas. Barraqueiros e funcionários também serão avaliados pela equipe de saúde, em caso de infecção.
É importante ressaltar que devido à aplicação do produto na areia, a Ilha estará imprópria tanto para circulação quanto para o banho nos próximos 15 dias. “Após esse período será feita nova coleta. Como a larva tem um período de sobrevivência de 15 a 30 dias, recomendamos que os usuários aguardem esse tempo para só então voltarem a freqüentar o local. Esperamos que na próxima analise o problema esteja resolvido”, disse o secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública de Juazeiro, Edvan Gonçalves. (Vinícius de Santana)
Blog: O Povo com a Notícia