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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Equipe de Dilma propõe que ela viaje o mundo para dizer que sofre um "golpe"


A equipe de Dilma Rousseff já discute com ela a possibilidade de a presidente viajar pelo mundo para dizer que está sendo vítima de um "golpe". Ela começaria o périplo depois que o Senado votasse a admissibilidade do impeachment, em maio – o que a obrigará a deixar o cargo à espera do julgamento final da Casa, de acordo com informações da colunista Monica Bêrgamo.

Ainda segundo a publicação, no roteiro imaginado por ministros entrariam países da América Latina comandados por governos de centro-esquerda, como Chile e Uruguai, além de França, Itália e Espanha, onde Dilma visitaria representantes de partidos de esquerda.

A presidente Dilma já concorda com a ideia de apresentar proposta antecipando as eleições presidenciais, abrindo mão de dois anos de mandato. Ela só não bateu ainda o martelo porque CUT e MST se manifestaram contra a proposta. As entidades acreditam que a iniciativa legitimaria o impeachment.

Segundo a colunista, a posição das entidades também empurra Lula para a dúvida. Ele teme que a proposta de "Diretas Já" caia no vazio se não tiver forte apoio "das ruas", ou ao menos dos movimentos sociais que sempre apoiaram o PT e o governo.

Os principais ministros de Dilma – Ricardo Berzoini, da Secretaria Geral, Jaques Wagner, da Casa Civil, e José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União – são entusiastas da ideia e seguem tentando convencer Dilma a mandar a proposta ao Congresso Nacional.

Blog: O Povo com a Notícia