A última semana antes de o Senado analisar o processo impeachment da presidente Dilma Rousseff não terminará sem medidas drásticas. Diante da iminência de ser afastada do cargo de presidente, Dilma pretende enviar nos próximos dias ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional que estabelece novas eleições em 2 outubro. Apesar da resistência de movimentos sociais, a ideia, defendida por um grupo de senadores, é encarada como a cartada final pelo grupo da petista.
Segundo informações do jornal O Globo, Dilma e ministros palacianos, como Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), concordaram com a ideia da eleição, mas a presidente ainda gostaria de conquistar o consenso dos movimentos sociais. Não há unanimidade entre os ministros, no entanto. Um deles defende que a renúncia seria a negação de todo o discurso de que o processo de impeachment é um golpe, adotado pela presidente até aqui.
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