Os R$ 71 milhões que o casal de
marqueteiros baianos João Santana e Mônica Moura devolveu como parte do acordo
de delação premiada foram transferidos para os cofres da União. A medida foi
determinada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O montante é resultado da conversão dos US$ 21,6 milhões encontrados na
conta bancária do casal no exterior. Conforme publicação do jornal O Estado de
S. Paulo, o ministro relator frisou que as informações passadas pelos
delatores “revelam grandes tratativas financeiras ilícitas envolvendo
manipulação de valores por meio de caixa dois durante campanhas eleitorais, em
âmbito nacional e internacional”.
Pelo acordo com o MPF, o casal está proibido de trabalhar “direta ou
indiretamente, em qualquer atividade relacionada ao marketing para campanhas
eleitorais, seja no Brasil ou no exterior, durante o cumprimento das penas
fixadas no presente acordo no regime fechado e semiaberto”.
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