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sexta-feira, 25 de maio de 2018

“Estamos em guerra, porque só um lado pode atirar?”, diz Bolsonaro sobre carta branca durante intervenção militar


Deputado e pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro conversou, nessa sexta-feira (25), durante o programa Bahia no Ar da Rádio Metrópole, com Zé Eduardo e Mário Kertész, e desconversou sobre ser favorável ao regime militar e preferiu declarar apenas apoiar os valores daquela época.

“O governo militar tem seu lado bom e ruim. Em qualquer governo, até no nosso, as pessoas cometem erros. Eu sou favorável aos valores daquela época, onde a família era respeitada, onde o Brasil cresceu economicamente, foi um período de criação de muitas empresas. Houve pouca corrupção nenhum dos generais enriqueceu”, garantiu.

Questionado se considerava-se um candidato de extrema direita, Bolsonaro disse utilizar medidas extremas somente ao que diz respeito a educação sexual de crianças. “Eu sou extremista pra que uma criança de 6 anos não veja um filme de dois homens de beijando. Um pai mesmo gay, não quer que seu filho dessa idade tenha acesso”, explicou.

Durante a conversa com o presidenciável, o apresentador Zé Eduardo apresentou informações a respeito da intervenção militar no Rio de Janeiro e do fracasso que ela tem representado. Bolsonaro, que votou a favor do decreto militar justificou a falha com a negativa do governo de dar carta branca ao exército.

“A intervenção é política, no meio do carnaval o Temer junto com o ministro da defesa decidiu anunciar esse plano, o comandante do exército ficou sabendo na noite do dia anterior, resolveram colocar o pessoal na rua sem uma retaguarda jurídica. Se coloque no lugar de um menino de 19 anos que entrou no exército, está na intervenção, aí troca bala com bandido, atinge um inocente, ele vai ser julgado e pode ser condenado de 12 a 30 anos. Estamos em guerra, porque só um lado pode atirar? Eu votei favorável a intervenção, prefiro essa mal feita do que nenhuma”, declarou. (Via: BNews)

Blog: O Povo com a Notícia