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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Deputado cobra definição sobre transposição e obras complementares


O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) cobrou em pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quarta-feira (24), uma definição sobre a operação do sistema. Depois de oito anos de atraso em seu cronograma original, o primeiro eixo da transposição do rio São Francisco finalmente recebeu licença de operação, documento fornecido pelo Ibama que autoriza, oficialmente, o funcionamento do sistema.

“Agora que estamos com a licença de operação formalizada, é importante que as obras complementares saiam do papel e a gente possa levar água, dignidade e esperança ao povo do Semiárido”, afirmou.

“Algumas comunidades vêem a água correndo a poucos metros de seus assentamentos e não podem fazer uso dela. Peço, portanto, que definam logo a operação e que o acesso seja liberado o mais rápido possível para transformar a vida dessas pessoas”.

A licença de operação (LO) foi concedida para o chamado “eixo leste” da transposição, rede que começa na barragem de Itaparica, no município de Floresta (PE) e avança por 217 quilômetros, cortando municípios do interior de Pernambuco e Paraíba.

As obras da transposição tiveram início em 2007. A previsão original era que ficassem prontas em 2010, mas o atraso tomou conta de todo o empreendimento, que acabou envolvido em acusações de superfaturamento e falhas de projeto. A previsão original era de que a obra custaria R$ 4,5 bilhões. Até o ano passado, os investimentos já passavam de R$ 8,2 bilhões. O eixo leste é a parte menor no projeto. O governo ainda trabalha na conclusão do chamado “eixo norte”. A calha de 477 quilômetros de extensão.

Blog: O Povo com a Notícia