Taís Alves dos Santos, 27 anos,
deu entrada no Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina às 13h30 deste domingo
(30) com 41 semanas de gestação, mas três horas depois ela perdeu o seu bebê.
“Minha filha tinha passado da
hora de nascer, foi o que me relataram, depois soube que o coração dela parou
de bater, minha esposa ficou em observação até às 16h, a médica avaliou e ela
disse que estava sentindo muitas dores, em seguida aplicaram um Buscopan na
veia, ela aguardou mais três horas e às 18h20 soube que minha filha
faleceu, relatou Felipe Santos de Souza, pai da criança e morador do
Bairro Jatobá, em Petrolina.
Felipe conta que na manhã
desta segunda-feira (1º) uma médica relatou que a criança teria engolido fezes
e que houve demora no atendimento porque existiam muitos partos a serem
realizados.
Médicos teriam informado ainda
que o parto seria cesário e que a criança continua morta na barriga da mãe, que
se encontra em uma cadeira do corredor do hospital.
“Depois fui informado que o
parto para a retirar a criança será normal para evitar infecções. Minha esposa
está sentada na cadeira desde domingo porque não tem uma maca, mandaram
aguardar para fazer a ultrassom, isso aqui é um matadouro, estou desesperado”,
desabafou Felipe.
Para tratar de casos de morte
de mães e crianças na unidade, existe uma Comissão Especial de Inquérito
instalada na Câmara de Vereadores de Petrolina e o caso já foi encaminhado para
a apuração. (Via: Blog do Edenevaldo Alves)
Blog: O Povo com a Notícia